sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Escanteios Fotclubisticos, por Santiago Hanaori (5)

Geração mais burra, esses Millennials
“Uma geração silenciosa (65 – 89 anos) a mais inteligente de todas” (Vox), no fim de contas, descobre-se a existência de um gap negativo entre os millennials e gerações anteriores. Assim falamos de inteligência cognitiva ligada à memória.

Para quem não sabe millennials, são considerados a geração Y, nascidos a partir de 1980, esta geração é jovem e tem várias particularidades, em relação a outras gerações. Consomem de forma racional, comparam preços e só querem partilhar em vez de possuir. O mundo está perdido!

Os millennials estão a transformar a economia e a obrigar os setores a reinventar-se, obrigando estes a transformar-se literalmente e a mudar face ao capitalismo. Com mais de 30 anos, eram apetecíveis para as empresas, mas estes trocaram-lhes as voltas. Esta geração abandonou o glorioso consumo, pois não compra desenfreadamente, não deseja ter uma casa, um bom carro ou uma televisão melhor que a do amigo. Mesmo que urgente não quer usar poupança ou quer crédito financeiro.

Esta geração, só trabalha com resultados práticos, é multifacetada e não liga a inutilidades, sem saber os nomes dos rios, reis e quais os ministros. Fica comprovado que os millennials são a geração que mais estuda, e que mais trabalha (e a que menos ganha, mas está saindo do foco). A geração y é sem dúvida alguma, orientada para os resultados da vida real, sejam eles para o bem ou para o mal.

O lembrar mais coisas, não significa ser mais inteligente, ou talvez só para as gerações anteriores. A quantidade de meios e a sua instantaneidade, permite simplesmente esquecer os factos irrelevantes no dia-a-dia, para que se possam focar no que é mais tangível, mais lucrativo e o que traz mais resultados e satisfação emocional.

Contudo pode dizer-se que com o passar dos anos, ser inteligente antigamente era memorizar inúmeras coisas. A utilização das tecnologias funcionam como uma memória externa. Os millennials são melhores a compreender o contexto geral das coisas, mas são piores a fixar os detalhes das coisas inúteis.

Desta forma pode dizer-se que os millennials são socialmente mais inteligentes, mais conscientes com o ambiente, em ajudar os outros e sem ganhar um salário justo pelo seu trabalho. Esta geração é mais capacitada, menos interesseira, mas mais interessada. Estes millennials estão a Reinventar um capitalismo jovem ou um jovem capitalismo.

Agosto de 2017
Santiago Hanaori

Fonte: "universia e visão”

Texto escrito em exclusivo para o Alvorada Futebol Clube de Ervidel

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Sorteio das competições 2017/2018

A associação de futebol de Beja procedeu na noite de ontem aos sorteios das várias competições organizadas por aquela associação.

Recorde-se que o Alvorada de Ervidel irá participar na Taça de Honra da 2ª Divisão, no Campeonato Distrital da 2ª Divisão e na Taça Distrito de Beja.

A primeira competição a ter inicio é Taça de Honra, no dia 23 de Setembro, estando o Alvorada inserido na serie A. Coube em sorte ao Alvorada folgar na primeira jornada.

No dia 25 de Novembro inicia-se o Campeonato e na sua primeira jornada, o Alvorada de Ervidel desloca-se ao terreno do sempre difícil e candidato à subida - Futebol Clube de São Marcos. Na segunda jornada e pela primeira vez no Campo da Baiôa, o Alvorada mede forças com o Barrancos Futebol Clube.

A primeira eliminatória da Taça Distrito de Beja disputa-se a 28 de Janeiro de 2018 e opõe o Alvorada de Ervidel ao histórico Futebol Clube de Serpa, no Campo da Baiôa em Ervidel.

Consulte aqui os calendários:

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Escanteios Fotclubisticos, por Santiago Hanaori (4)

Um sentimento de posse ao ser descartável

Nas mentalidades diferenciadas, que desejam ter algo que não lhes pertence, reflete-se o efeito de sentimento de posse. Uma pertença que se alastra perante muitos de nós, desta forma pretendem prosperar e garantir a estabilidades, num mundo cada vez mais volátil.

E se todos tivéssemos a mesma atitude. Já diz o velho ditado “O olho do dono é o que engorda o porco”. Quando as instituições estão incrementadas na sua região, existem umas que se destacam mais que outras, seus diretores têm algo em comum! Realizar um sonho. Há pessoas assim, que se envolvem tanto que parece que estão cuidando de um filho ou de uma grande paixão.

Nessas instituições, existem outros indivíduos que acabam por chegar, e essa paixão diminui. Agora a figura clichê nesta relação passa a ser apática, é óbvio que nem todos representam a mesma capacidade para remar para o mesmo lado. Não é só uma questão de empenho, há algo que salta à vista, a personalidade e o caráter de cada um. Mas as atitudes são algo que pode ser conseguido e desejado.

A responsabilidade é algo que gera pressão. Assim traduz ownership, uma mentalidade que estimula e causa entusiasmo numa equipa. São as metas, as ideias e sobretudo o companheirismo.

Quem encarar desta forma a instituição que representa, enxerga o sucesso, como um interesse para todos, esforçando-se mais para o bem comum, trabalha em equipa, junta as sinergias de forma a melhorar todas as métricas, até mesmo as que não lhe dizem respeito.

Uns são naturalmente assim, no entanto esse atributo só é aproveitado se a instituição tiver políticas inclusivas e não uma direção hierárquica rígida.

Acredito que somos recicláveis, mas nunca descartáveis, porque estamos em constante mudança no processo de crescimento e amadurecimento. Por isso não menospreze quem faz parte da história da instituição, pois a consideração das pessoas não muda com as circunstâncias e os interesses pessoais.
O sentimento de posse pode ser bom, quando bem aplicado, mas as pessoas já mais são descartáveis. Embora pensem muitas das vezes numa Geração mais burra, esses Millennials.

Agosto de 2017
Santiago Hanaori

Fonte: "runrun.it e universia”

Texto escrito em exclusivo para o Alvorada Futebol Clube de Ervidel

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Sorteio das provas distritais

Em comunicado, a associação de futebol de Beja informou os clubes que os sorteios para a 1ª Divisão, 2ª Divisão e Taça de Honra da 2ª Divisão, irá ter lugar no próximo dia 22 de agosto pelas 20:30, na sede daquela associação.

O Alvorada de Ervidel disputará a Taça de Honra e o Campeonato Distrital da 2ª Divisão, integrado na Série A e que terá como adversários as seguintes equipas:


Barrancos Futebol Clube
Centro Cultura e Desporto do Bairro da Conceição
Clube Desportivo de Beja
Clube Desportivo e Recreativo Salvadense
Futebol Clube São Marcos
Grupo Desportivo Amarelejense
Grupo Desportivo e Cultural de Alvito
São Domingos Futebol Clube

A Taça de Honra iniciar-se-á no dia 23 de setembro (sábado) e será disputada a uma só volta.
O Campeonato tem o seu início agendado para 25 de novembro.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Escanteios Fotclubisticos, por Santiago Hanaori (3)

Nem tudo é um Viveiro, nem tudo é Mielina

Durante toda a vida, todo e qualquer individuo tem que lidar com expressões comuns, as quais, em verdade escondem a expectativa.
No mundo do futebol todos discutem como atrair talentos ou reter talentos, mas mais misteriosa é a pergunta, se é possível, ou não formar talento. 

É um tema pertinente, pois todos os clubes de futebol precisam para garantir a sua performance crescente, e isso só se faz através de pessoas, de todas as pessoas. Para a atingir as pessoas têm “… a percepção do que realmente deve ser feito e o senso de responsabilidade que obriga à realização de uma obra cada vez melhor”. (Eugénio Mussak)

Existem pessoas que demonstram um bom desempenho no futebol, porque em geral estão bem formadas, e porque têm experiência. Outras, não têm bom desempenho, mas demonstram outra coisa: vontade de aprender, persistência, trabalho e empenho.

Aqui inicia-se o nosso ponto de partida a uma velha questão. Alguns clubes de futebol funcionam como um viveiro, formam os seus atletas, dotam-nos de meios e ferramentas, para a crescente realização de talento. Mas cometem um grande erro. Não usufruem, dos atletas que formam e ajudam a criar, claramente um desperdício de recursos. Aqui fica um ponto sarcástico que leva ao afastamento de alguns jogadores dos seus clubes de berço, não querendo mais voltar.

Mas o talento é trabalhado, não se nasce com ele, este é vindo do erro e da tentativa. Digamos que tente outra vez, falhe outra vez, falhe melhor, assim se consegue aprimorar as técnicas e em certas áreas chegar ao talento e à perfeição de técnicas. Mas há um responsável por este assunto.

Chama-se mielina, é considerada o novo cálice sagrado da neurociência no que respeita a atingir a excelência. Esta não é um traço de carácter, com o qual nascemos, mas sim uma competência que é construída, através das decisões que tomamos à medida que ultrapassamos desafios e dificuldades.
“Sempre defendi que, exceptuando os idiotas, os homens não diferem muito no intelecto, apenas no zelo e no trabalho árduo” (Charles Darwin)

Só desta forma posso chegar à conclusão que no meio das dificuldades, os clubes dotaram os seus agentes de inúmeros talentos, clubes que nunca passaram grandes dificuldades, ficam mais vulneráveis às adversidades e menos capacitados quando faltam os meios que sempre tiveram. 

Deixando muitas vezes ficar um sentimento de posse ao ser descartável.

Agosto 2017
Santiago Hanaori

“Fonte: Código do talento de Daniel Coyle”

Texto escrito em exclusivo para o Alvorada Futebol Clube de Ervidel