Um
sentimento de posse ao ser descartável
Nas mentalidades diferenciadas,
que desejam ter algo que não lhes pertence, reflete-se o efeito de sentimento
de posse. Uma pertença que se alastra perante muitos de nós, desta forma
pretendem prosperar e garantir a estabilidades, num mundo cada vez mais volátil.
E se todos tivéssemos a mesma
atitude. Já diz o velho ditado “O olho do dono é o que engorda o porco”. Quando
as instituições estão incrementadas na sua região, existem umas que se destacam
mais que outras, seus diretores têm algo em comum! Realizar um sonho. Há
pessoas assim, que se envolvem tanto que parece que estão cuidando de um filho
ou de uma grande paixão.
Nessas instituições, existem
outros indivíduos que acabam por chegar, e essa paixão diminui. Agora a figura
clichê nesta relação passa a ser apática, é óbvio que nem todos representam a
mesma capacidade para remar para o mesmo lado. Não é só uma questão de empenho,
há algo que salta à vista, a personalidade e o caráter de cada um. Mas as
atitudes são algo que pode ser conseguido e desejado.
A responsabilidade é algo que
gera pressão. Assim traduz ownership, uma mentalidade que estimula e causa
entusiasmo numa equipa. São as metas, as ideias e sobretudo o companheirismo.
Quem encarar desta forma a
instituição que representa, enxerga o sucesso, como um interesse para todos,
esforçando-se mais para o bem comum, trabalha em equipa, junta as sinergias de
forma a melhorar todas as métricas, até mesmo as que não lhe dizem respeito.
Uns são naturalmente assim, no
entanto esse atributo só é aproveitado se a instituição tiver políticas
inclusivas e não uma direção hierárquica rígida.
Acredito que somos recicláveis, mas nunca descartáveis,
porque estamos em constante mudança no processo de crescimento e
amadurecimento. Por isso não menospreze quem faz parte da história da
instituição, pois a consideração das pessoas não muda com as circunstâncias e
os interesses pessoais.
O sentimento de posse pode ser bom, quando bem aplicado, mas
as pessoas já mais são descartáveis. Embora pensem muitas das vezes numa Geração mais burra, esses Millennials.
Agosto de 2017
Santiago Hanaori
Fonte: "runrun.it e universia”
Texto escrito em exclusivo para o Alvorada Futebol Clube de Ervidel
Texto escrito em exclusivo para o Alvorada Futebol Clube de Ervidel
Sem comentários:
Enviar um comentário